Prevenção e Diagnóstico do Câncer de Bexiga

 

A prevenção consiste em evitarmos os fatores de risco. Por exemplo, é possível não cultivarmos o hábito de fumar e evitamos assim vários tipos de câncer. Evitar os ambientes de trabalho onde há exposição às aminas aromáticas também é importante, mas nem sempre isso é possível porque há outros fatores interferinso em nossas decisões e nem sempre é fácil mudar de emprego. Apesar de não ter sido ainda  comprovado, é possível que a ingestão de grandes quantidades de água, diariamente, possa ajudar na prevenção, porque diminui o tempo de exposição da mucosa vesical aos agentes causadores de câncer.

Para fazer o diagnóstico precoce do câncer de bexiga, é preciso que o médico fique atento às queixas do paciente. Hematúria, isto é, sangue na urina não seguida de dor, é a queixa que predomina na maioria dos casos de câncer de bexiga. Entretanto, alguns pacientes podem relatar dor ao urinar e urgência miccional, o que se associa a quadros mais graves, como infiltração da parede da bexiga, disseminação do carcinoma "in situ" câncer localizado ou o comprometimento da uretra posterior.

Alguns métodos são bastante usados na hora de se fazer o diagnóstico de câncer de bexiga. Entre eles se destacam os de exames de imagem e os anatomopatológicos.

O melhor método para identificação do tumor de bexiga é a cistoscopia, um exame que permite a visualização do interior da bexiga, e que permite também a análise do tumor em relação à sua forma, seu tamanho, número de lesões.  Esse exame possibilita também a realização da biópsia. Algumas vezes, todo o câncer é removido através do cistoscópio.

A urografia excretora, um dos exames mais realizados em urologia, é importante porque identifica alterações do trato urinário superior que, em algumas situações, podem acometer o mesmo paciente.

A citologia urinária é importante porque possibilita a identificação do grau histológico do tumor, isto é, em que fase está o câncer. O ultra-som pode ser usado, mas nem sempre consegue identificar tumores menores. A tomografia pode ser usada para identificar invasão da parede vesical, envolvimento de linfonodos ou estudar tumores com extensão extravesical.

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