Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Testículo
O câncer de testículo é uma doença agressiva com rápida duplicação das células do tumor que podem levar à rápida evolução do câncer. Porém, os tumores de testículo são de diagnóstico fácil e são considerados cânceres com alto índice de cura. O câncer de testículo responde muito bem ao tratamento quimioterápico e tem marcadores tumorais que ajudam no diagnóstico e no acompanhamento do tumor.
No exame físico, o câncer do testículo se apresenta com aumento de volume escrotal rápido e causa ligeira sensação de dor indefinida ao paciente. O caminho que estes tumores encontram para se espalhar é através dos vasos linfáticos, levando o tumor a alcançar os linfonodos no na região intra-abdominal, próxima aos rins e à coluna.
Nas fases avançadas do câncer de testículo há disseminação por via sanguínea com metástases atingindo primeiro os pulmões e, mais tarde, o fígado, o cérebro e os ossos.
Quando o câncer de testículo está em estágio avançado, os sintomas costumam ser decorrentes das metástases, como a compressão do duodeno que causa náuseas e vômitos. O inchaço das pernas aparece como sintoma do câncer de testículo porque a veia cava inferior é comprimida. Se as metástases ósseas na coluna causarem compressão da medula espinhal, poderá haver paraplegia. É comum a função renal ficar comprometida devido à obstrução que os tumores causam nos rins e ureteres. O ginecomastia, aumento das mamas e dos mamilos, é um sintoma pode ser encontrado em câncer de testículo em fase inicial.
O diagnóstico do câncer de testículo é feito a partir de doenças como hérnias e varicoceles. A orquiepididimite também é uma inflamação freqüente em homens jovens, mas os sintomas são diferentes dos causados por um tumor. Caso haja dúvida quanto ao diagnóstico, o paciente deve retornar após duas semanas de tratamento para uma reavaliação da doença.
O tratamento inicial do câncer testicular é cirúrgico. É feita uma pequena incisão no abdômen, para se expor o testículo, e realizar a biópsia. O resultado do material colhido é analisado na hora da cirurgia. Se o câncer de testículo for confirmado, retira-se o testículo. Esta intervenção não afeta a função sexual ou reprodutiva do paciente, se o outro testículo for normal. Isto se deve ao fato de que o testículo saudável passará a produzir mais testosterona e esperma,para compensar a “não produção” do outro testículo.
O tratamento será complementado se houver a possibilidade de disseminação do tumor para outros órgãos. Depois da biópsia, o tratamento do câncer de testículo poderá ser: cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou por meio de controle clínico.Esses métodos podem ser usados de forma isolada, ou combinada, dependendo da característica do caso.
Muitos homens ficam completamente curados, se o câncer é diagnosticado e tratado ainda em sua fase inicial. O auto-exame é recomendável e deve ser realizado uma vez por mês, depois de um banho quente, quando a pele do escroto fica mais relaxada.
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