Conversando com os meus Familiares sobre o Câncer de Intestino

 

O diagnóstico de câncer afeta igualmente todos os membros da família e não apenas o paciente. O diálogo sincero e aberto poderá os ajudar nessa fase.

Ser diagnosticado de câncer colorretal afeta muitos aspectos da vida do paciente, não apenas seu bem-estar físico, mas também o mental. O tratamento do câncer é desgastante e, na maioria dos casos, gera no paciente e nos familiares sentimentos antes desconhecidos.

Frequentemente, após ouvir o diagnóstico, os pacientes se sentem assustados e não apenas por si mesmos, mas também pelos seus familiares. Eles preocupam-se se seus familiares também poderão vir a desenvolver o mesmo tipo de câncer, e como a família irá enfrentar esta fase e como será o futuro.

Contar com o apoio de familiares e amigos nesse momento é fundamental. Conversar de forma sincera e aberta com os membros da família é importante para que os percursos do tratamento sejam enfrentados de maneira satisfatória. O câncer ainda é, infelizmente, encarado como um tabu social, mas o paciente não precisa e nem deve agir dessa forma dentro de sua casa.

Durante o diagnóstico, o tratamento e após ele, mudanças na rotina familiar e nas funções exercidas por cada membro poderão ser necessárias. Delegar tarefas simples como fazer o supermercado, pagar uma conta no banco ou pegar um filho na escola podem ajudar muito. Também é muito importante que tanto o paciente quanto os familiares fiquem cientes de como será o tratamento e quais os possíveis efeitos colaterais que poderão apresentar-se. Algumas famílias marcam uma consulta especial com o médico para esclarecer todas as suas dúvidas.

Cuidados que os familiares deverão tomar

Qualquer adulto, em qualquer idade pode vir a desenvolver o câncer colorretal Entretanto, a idade mais comum para o surgimento desse tipo de câncer é a partir dos 50 anos. Esse tipo de câncer pode atingir igualmente homens e mulheres.

Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal em parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmão) com menos de 60 anos ou em 2 parentes (ou mais) de primeiro grau, pólipos adenomatosos no intestino e reto, doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn ou colite ulcerativa) são mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer.

Outros fatores de risco que podem estar relacionados a esse tipo de câncer são: dietas ricas em gorduras, sedentarismo e o consumo de tabaco.

Como familiar o que eu posso fazer para me cuidar?

Abaixo selecionamos alguns dos principais exames para o diagnóstico da doença:

• Sangue oculto nas fezes: a partir dos 50 anos de idade, anualmente.
• Colonoscopia: a partir dos 50 anos, anualmente.
• Manter uma dieta equilibrada e peso adequado.
• Realizar atividade física frequente, pelo menos 3 vezes por semana.

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SAIBA MAIS:

 

•    O Intestino
 
 
 
      Pólipos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
      Colostomia
 
 
 
 
 

      Sexualidade durante o Tratamento do Câncer Colorretal