Colostomia

 

Estoma é uma palavra de origem grega e significa "abertura", "boca", “orifício” ou “poro diminuto”, do ponto de vista cirúrgico, refere-se à abertura feita na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, ou ainda, abertura entre duas porções do intestino em uma anastomose. Os nomes dos diversos tipos de estomas realizados em pacientes com câncer resultam da associação do nome do órgão exteriorizado com a palavra estomia ou ostomia.

Os estomas mais comuns são de origem intestinal e urinária, decorrentes de câncer, má formação congênita ou traumatísmos. Há também as gastrostomias, cuja principal finalidade é oferecer alimentação. O estoma normal tem como característica ser de cor rosa vivo, brilhante e úmido. A pele ao seu redor deve estar lisa, sem vermelhidão, coceiras, feridas ou dor.

Este estoma, por suas características, não poderá ser controlado voluntariamente. É por essa razão que é necessário utilizar uma bolsa de coleta de fezes ou urina. Encontre mais informações na Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO).

É importante observar o estoma com regularidade e, caso não esteja normal, é necessário buscar atendimento especializado. Pequenos sangramentos do estoma não são sinais de que algo não vai bem porque ele é uma mucosa e fere-se facilmente. Se for possível, deixe a pele ao redor do estoma tomar 5 minutos de sol pela manhã nos dias de troca de bolsa. Lembre-se de cobrir o estoma com gaze ou tecido limpo.

Após um período de adaptação, as pessoas estomizadas podem levar uma vida normal, devendo apenas respeitar alguns pontos fundamentais para conseguir a segurança de que necessitam.